Para se ter uma vida longa e de qualidade, nós precisamos focar em determinados aspectos:
Ter e manter uma alimentação saudável e balanceada bem como rotina de atividades físicas.
Mas, além disso, para prevenir alguns problemas, é crucial fazer check-ups constantemente.
É que, por meio dos exames de rotina, é possível tratar ou curar doenças e evitar mais danos.
Com a diversidade de tecnologias, você sabia que elas podem nos ajudar a ter uma vida fitness?
Esse assunto é bem importante já que, hoje em dia, o mercado das healthtechs está intenso.
Quer saber como este segmento está se desenvolvendo no Brasil?
Se tiver curiosidade sobre o assunto, então, leia nosso artigo até o fim!
Healthtechs: o que são e para que servem?
Ao longo dos últimos anos, cuidar da saúde é uma temática que se tornou ainda mais popular. É que, antigamente, manter o ‘shape’ era uma atividade apenas para modelos, atores e atletas, como costumávamos ver nas revistas. No entanto, com a inserção das redes sociais, as pessoas ‘autônomas’ passaram a mostrar a rotina fitness delas e se tornaram influências e referências.
Levando esse boom em consideração, diversos empreendedores observaram e analisaram que o mercado saudável seria um bom ramo. Não é à toa que, ao longo dos últimos anos, o número de brasileiros que fazem atividades físicas teve crescimento: de 30,3% (2009) para 36,8% (2020).
Com isso, a presença das healthtechs se tornou mais constante em nosso dia a dia. Tal termo se resume à junção de duas palavras em inglês: health e tech. Ao traduzirmos para o português, temos o seguinte resultado: saúde e tecnologia que, por sua vez, designam startups nesse ramo.
A fim de resumir essa conceituação, podemos dizer que as healthtechs são empresas que tentam desenvolver soluções para o campo de saúde por meio do uso de tecnologias. Dessa maneira, então, a temática das healthtechs é ampla e, por isso, virou temática de nosso artigo.
Tipos de healthtechs
Hoje em dia, com a evolução das tecnologias, há uma variedade grande e distinta de healthtechs. Estas, por sua vez, segundo o mapeamento Healthtech 2022, costumam ser divididas em categorias baseadas pela autodescrição das próprias startups, tais quais:
- Inteligência artificial e Big Data: soluções que utilizam a inteligência artificial e a big data para identificar padrões, obter insights bem como maximizar a qualidade de análises.
- Acesso à informação: são as healthtechs que proporcionam acesso à informação para qualquer pessoa: seja para profissionais da área de saúde quanto para pacientes
- Bem-estar físico e mental: são soluções que se resumem na estimulação do desenvolvimento e manutenção do bem-estar físico e mental
- Medicina farmacêutica e diagnóstica: correspondem à comercialização de medicamentos e insumos bem como realização de exames e prevenção de doenças
- Gestão: soluções que oferecem ferramentas de gestão para os profissionais de saúde
- Marketplace: são as que reúnem diversos serviços e produtos de diversas empresas, como comercialização de itens do ramo
- Dispositivos médicos: são as startups que desenvolvem dispositivos médicos que podem ajudar no diagnostico, tratamento, cura e/ou prevenção de um determinado problema
- Relacionamento com pacientes: empresas que se voltam para melhorar bem como facilitar a experiência de um paciente; inclui comunicação e relacionamento com ele
- Telemedicina: startups que dão soluções para atendimento, monitoramento e diagnóstico à distância, normalmente, por meio de dispositivos tecnológicos
- Wearables e ioT: o conceito de ‘internet das coisas’ no ramo médico que se refere a inovações tecnológicas que se conectam à internet
Após saber as principais categorias das healthtechs, podemos dizer que esse ramo tem sido bem importante. Durante a pandemia, estas startups foram fundamentais para ‘desafogar’ o Sistema Único de Saúde já que tais soluções costumam focar mais na atenção básica bem como primária.
O mercado das startups de saúde e tecnologia no Brasil
A temática ‘fitness’ nas redes sociais não é de hoje e, por isso, há um tempo, as healthtechs têm se destacado em solo brasileiro. No entanto, em 2020, primeiro ano da pandemia de coronavírus, estas startups foram um grande diferencial para pensar em novas soluções e, assim, contribuir para a manutenção do bem-estar físico e mental de uma população em isolamento.
Tanto é que, ainda de acordo com o mapeamento Healthtech 2022, em 2020, cerca de 30% das startups que combinam saúde e tecnologia receberam, juntas, mais de R$ 31 milhões em investimento. Isso, então, nos faz pensar que há grande potencial de investimento nesse ramo.
Acontece que, apesar de tantas oportunidades e boas inovações que podem ser, de fato, soluções, o campo das healthtechs passa por desafios em nosso país. Isso porque a maior parte das startups estão concentradas na região sudeste, mais precisamente no estado de São Paulo.
Atrás da região sudeste, estão sul e nordeste. Além disso, cerca de 30% das healthtechs ativas são soluções que se encaixam na categoria de gestão. Atrás desta categoria, as startups também tem se destacado entre soluções de dispositivos médicos e soluções de telemedicina à distância.
E aí, gostou do nosso artigo?
Conhece alguma das healthtechs?
Se sim, de que categoria ela é?
