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Programação e depressão: uma relação pouco discutida

Programação e depressão

No começo de 2020, o coronavírus chegou ao Brasil e em diversos países do mundo a fora.

Tal doença se espalhou de forma tão rápida que, infelizmente, ganhou status de pandemia.

A partir disso, para evitar o vírus, tivemos que nos isolarmos de nossos amigos e familiares.

Nesse contexto, então, houve o aumento da incidência de ansiedade e depressão.

Mas, apesar disso, tais transtornos psiquiátricos não são novidade no ramo da programação.

Isso porque, infelizmente, casos de programadores famosos com essa doença ficaram famosos.

Será que existe relação? O que fazer para acabar com a relação programação e depressão?

Essas são algumas perguntas que, hoje, responderemos por aqui, no Blog ER Soluções Web.

Fique conosco para saber mais sobre o assunto!

Depressão: o que é?

A depressão é um transtorno psiquiátrico que, de uns anos para cá, tem ganhado espaço e visibilidade. Isso porque, infelizmente, os casos dessa doença aumentaram – e muito. Não é à toa que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, o Brasil totaliza 11,5 milhões de casos.

Tal doença pode ser silenciosa e costuma ser multifatorial já que fatores sociais, psicológicos e, até, financeiros podem causar tristeza, baixa autoestima e levar à depressão. Aspecto, como predisposição genética, também pode contribuir para o aparecimento dos sintomas da doença.

Principais sintomas da depressão

Uma das principais evidências da depressão são as alterações no humor: antes, uma pessoa era feliz e sociável, e, com a depressão, ela tornou-se amargurada e se isola socialmente. Além disso, outros sintomas da depressão também podem ser reparados, tais quais:

  • Irritabilidade
  • Ansiedade
  • Desânimo
  • Incapacidade de sentir alegria
  • Indecisão
  • Apatia
  • Desinteresse
  • Perda ou aumento do apetito e do peso
  • Dificuldade para dormir (insônia)
  • Aumento do sono
  • Dores que não são justificáveis
  • Pessimismo
  • Dificuldade de concentração
  • Diminuição do desempenho sexual e da libido
  • Esquecimento
  • Raciocínio mais lento
  • Baixa auto estima
  • Sensação de inutilidade

Estes sinais são, de fato, comuns e importantes de serem percebidos, principalmente para o diagnóstico. No entanto, precisamos ressaltar que nem todo indivíduo tem/terá os mesmos sintomas já que a depressão pode ser uma doença silenciosa em diversos pacientes.

Isso porque, mesmo com a tristeza, o desejo de solidão e outros sinais psicológicos e/ou físicos, o indivíduo continua fazendo o que sempre fez. Assim, ele continua indo trabalhar e/ou à faculdade bem como se divertindo com amigos. Por isso, não podemos generalizar os sintomas.

Tanto é que inúmeros programadores e desenvolvedores de aplicativos continuam tendo à mesma rotina. Nesse caso, então, é ainda mais difícil perceber que aquele colega de trabalho está em um período difícil.

Mas será que existe relação entre programação e depressão?

Programação e depressão: há relação?

Programação e depressão: o que tem a ver?

Escolher uma profissão para o resto da vida pode ser uma tarefa complexa e de muita expectativa. Isso porque esperamos que a escolha nos faça nos sentir vivos e felizes. Entretanto, nem sempre isso acontece já que muitos trabalhos podem nos levar à exaustão e à depressão.

Ambientes de trabalho estressantes, de muita cobrança, insegurança e competitividade podem ser fatores para levar um trabalhador ao quadro de depressão. Além deles, assédios, como moral e sexual, pouca remuneração e valorização também são fatores importantes no contexto.

A programação é, por si só, uma área solitária e de muita expectativa entre os que se interessam no ramo. Na realidade, a programação é competitiva e, dependendo do lugar que trabalhe, pouco valorizada. Além disso, muitos programadores acreditam que podem mudar o mundo.

Quando não conseguem, a frustração bem como a tristeza chegam. Não podemos afirmar que todos os profissionais da área são assim, mas podemos citar que muitos são. Como Paulo Pilotti que escrevera em um relato sobre a própria experiência no ramo. Confira aqui.

Aaron Swartz, um programador famoso, responsável por criar o Reddit e acusado de hackear o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e roubar documentos acadêmicos, se suicidou. Tais fatores citados acima, provavelmente, culminaram na piora de seu quadro depressivo. Veja um texto que ele escrevera antes do óbito.

Fora esses aspectos, a área de programação é, hoje em dia, muito baseada em trabalhos no modelo home office. Sendo assim, o profissional trabalha de casa e não tem um contato direto com outros colegas. Com a exaustão da rotina, esse isolamento pode ser prejudicial à saúde.

Diante disso, então, o que pode ser feito para evitar a relação entre programação e depressão?

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Como melhorar a relação entre programação e depressão?

A depressão é uma doença crônica e complicada porque, na grande maioria, tira a vontade do indivíduo de viver. Ao chegar nesse estágio, a pessoa costuma viver estagnada porque nada importa tanto e, por isso, é preciso evitar esse estágio. Assim, trate a doença e desafie-se a viver.

Matthew Might escreveu um artigo com ’12 resoluções para programadores’ que incluem:

  • Faça algo analógico
  • Mantenha-se saudável
  • Abrace o desconfortável
  • Aprenda uma nova linguagem de programação
  • Automatize
  • Aprenda mais matemática
  • Foque em segurança
  • Faça backup de seus dados
  • Aprenda mais teoria
  • Se envolva com as artes e humanidades
  • Aprenda um novo software
  • Conclua um projeto pessoal

Também não podemos esquecer que, além dessas sugestões, o programador que se sentir triste, sozinho e sem esperança, saiba: você não está sozinho. Procure ajuda profissional de psicológicos e psiquiatras e aproxime-se da rede de apoio, seja da família ou dos amigos.

By ER Soluções Web